Canal de vendas: todo negócio precisa ter mais do que um

Fato. Com a Covid19, a grande maioria das empresas tiveram as suas atividades interrompidas por conta do isolamento social, imposto pelos governos locais. E no meio desse caos, muitas tiveram que se reinventar.

Aquelas que tinham apenas um canal de vendas, com certeza, foram as que mais sofreram e estão aprendendo na marra que todo negócio precisa ter mais do que um canal de vendas.

E como definir um canal de vendas? Conhecendo as suas personas. São elas que vão mostrar quais os pontos de contato poderão ter com a sua marca. E existem várias possibilidades. Aqui nesse artigo vou listar alguns.

Canais de vendas

A relação que apresento está dividida em canais de vendas online e offline, aqueles em que as vendas são realizadas dentro da internet e fora dela. Fora dela? Em tempos de pandemia é possível vender fora da internet? Claro. Veja abaixo.

Canais de venda on line
Google Ads

É a ferramenta de publicidade on line do Google. Ajuda a aumentar o alcance dos produtos e levá-los para um número maior de pessoas, gerando mais conversões.

Os anúncios podem ser enquadrados em duas categorias: Rede de Display e Rede de Pesquisa. Na Rede de Display, os anúncios podem ser exibidos dentro de carrosséis e banners em páginas parceiras do Google. É possível segmentar por assunto, público, localização, entre outras possibilidades. Já na Rede de Pesquisa, os anúncios são posicionados entre os primeiros resultados da pesquisa do Google. Veja na imagem abaixo, sinalizado pela linha vermelha.

Canal de vendas: Google ads


Google Shopping

É como uma espécie de vitrine de produtos anunciados no Google Ads. Cada um deles é exibido com sua respectiva imagem, nome, preço e loja, em formato de carrossel, em uma posição de destaque, na parte superior da página de resultados do Google, quando o usuário faz uma pesquisa sobre um determinado produto (veja na imagem abaixo, sinalizado de vermelho). O Google Shopping Pode ser usado para lojas virtuais como também para as lojas físicas.

Canal de vendas: Google Shopping


E-mail marketing

Para uns é considerado o principal canal de vendas em uma estratégia de marketing. Pra outros, ainda impera um pré-conceito quanto a sua eficácia. Se vai funcionar para o seu negócio é preciso testar. Mas vale aqui um dado que pode estimular o uso dessa ferramenta: Segundo o CampaignMonitor, um e-mail é 40 vezes mais efetivo para aquisição de novos clientes do que redes sociais, como Facebook e Twitter.

O e-mail marketing pode ser trabalhado em ciclos, de acordo com a etapa em que o cliente se encontra na sua jornada, a estratégia dita o rítmo. Por oferecer abordagens personalizadas, ele pode ganhar um tom informativo para o público de topo de funil e uma roupagem mais comercial para aqueles que estiverem próximos da decisão de compra. 

Marketplaces

Mais conhecidos como “os shoppings on line”, possibilitam que  várias marcas anunciem dentro deles e sejam vistas por um número maior de pessoas. Por ofertar uma variedade de produtos, alcança um público vasto, o que convence várias empresas a nem ter o seu próprio e-commerce. Por outro lado, é uma estratégia que impõe ao anunciante o desafio de conseguir escalar seu negócio em meio a muitos concorrentes.

E-commerce

Mais conhecido como “Loja Virtual”, tem como maior vantagem o fato de poder ser personalizada com a “cara da empresa”. Ali, o consumidor estará comprando em um ambiente bastante seguro, direto com a marca que admira.

Programa de afiliados

Modalidade de vendas online que consiste em operações por recompensa financeira. Através de uma plataforma online, a empresa disponibiliza links de divulgação para que o vendedor (afiliado) possa fazer suas vendas. A cada venda realizada por meio desse link, o afiliado recebe uma determinada comissão. A empresa tem a chance de aumentar o alcance dos produtos e alavancar as vendas. Já o vendedor pode trabalhar sem sair de casa.

Redes Sociais

Aqui vou citar quatro canais:

  • Facebook

A rede social mais popular do país, no primeiro semestre desse ano (2020) chegou a marca de 127 milhões de usuários mensais no Brasil, um universo gigantesco de consumidores que pode ser explorado pelas marcas. Como?

No Facebook, é possível criar  páginas para empresas e colocar ali a descrição do negócio, integrar o site, criar botão de chamada para uma ação, administrar interações, publicar sobre o empreendimento, impulsionar publicações e fazer anúncios. Além disso, a plataforma possui seu próprio marketplace, funcionalidade que permite que pessoas vendam e comprem itens, porém não disponibiliza interface de pagamento. Esse acordo deve ser feito entre o anunciante e o comprador.

Isso sem falar no Menssager, que permite a troca de mensagens, como um WhatsApp, mas sem sair do Facebook.

  • Instagram

Já no “Insta”, é possível criar um perfil comercial para empresas, que dá acesso a informações sobre seguidores e métricas, permite que seja adicionado um site, promover posts e anunciar produtos. É possível também integrar um e-commerce com a plataforma e fazer marcações nos produtos, informando preço, com link para a loja online.

Num futuro bem próximo, o Instagram irá oferecer o serviço de checkout, com o qual o usuário não será mais redirecionado para o e-commerce para finalizar a compra, podendo fazê-la dentro do próprio Instagram. Isso vai ajudar a simplificar ainda mais a jornada de compra, oferecendo uma nova experiência ao usuário, com menos etapas, de uma forma mais rápida, e, claro, mais segura, sem a necessidade de fazer transações em vários sites diferentes.

No Stories, o “Insta” lançou recentemente alguns stickers que permite indicar perfis na plataforma, fazer pedidos por produtos e até promover publicações do feed. Sobre essas etiquetas, falei nesse post publicado lá no meu perfil do próprio Insta. Clique na imagem e confira.

Canal de vendas: stickers do Instagram

 

  • YouTube

Já está provado que vídeos tem muito mais alcance do que imagens e textos nas redes sociais. A maior plataforma de vídeos do mundo oferece a oportunidade das marcas veicularem anúncios nos vídeos cadastrados no seu sistema e inserir várias interações nas telas finais dos filmes, o que promove uma rede de referência e recomendações gigantesca.

  • WhatsApp

A ferramenta de troca de mensagens tem a sua versão empresarial. Ali é possível enviar imagens de produtos, anunciar promoções, apresentar amostras e negociar com o consumidor a forma de pagamento. Além disso, tem a ferramenta Status, que se assemelha ao Storys do Insta e Facebook. Fiz um post  sobre esse recurso também no meu perfil do Insta. Clique na imagem e confira.

Canal de vendas: Status do WhatsApp

 

Canais de venda off line

 

Ponto de venda e loja física

Embora sejam os canais de venda mais antigos do mercado, eles continuam eficientes, se bem geridos e sabiamente formatados para serem atraentes. Em tempos de pandemia, estão fechados, eu sei, mas não vão morrer por conta do avanço das vendas online, ok?

Venda direta

Segue o mesmo modelo do Programa de Afiliados no mundo digital. A diferença é que não envolve o uso de uma plataforma online e nem de links de produtos. Na venda direta, o vendedor, geralmente, é um representante comercial sem vínculo empregatício com a empresa e recebe comissão sobre as vendas. Algumas empresas bem conhecidas do mercado de cosméticos investem pesado nesse tipo de canal de vendas. Avon e Boticário são uma delas.

Telemarketing

Mais conhecido como “a chata da telefonista”. Existe um sério preconceito sobre esse canal de vendas, em virtude da forma invasiva com que é utilizado por muitas empresas. Mas se for bem estruturado, com treinamentos sistemáticos, tem a vantagem de ser um canal direto e personalizado com o consumidor.

Franquias

Consiste na replicação de modelos de negócios consolidados por terceiros. O franqueado tem a oportunidade de empreender em um negócio já estruturado, sem que precise começar tudo do zero.

Distribuidores

Com a proposta de levar produtos de várias empresas para o mercado, os distribuidores atuam como intermediadores entre produtores e consumidores. Como vende produtos de terceiros, o trabalho do distribuidor é usar sua logística e alcance de mercado para aumentar a atuação das marcas com as quais trabalha.

Quer exemplos? Concessionárias de carros e lojas de jóias de várias marcas.

Mídias audiovisuais

Não é porque a internet vem bombando nos últimos anos que a TV perdeu a sua eficiência. Acontece que o custo para produzir e veicular um vídeo em um canal de televisão é infinitamente maior do que na web.

O rádio, na minha opinião, é um canal de venda super indicado para a maioria dos mercados. Tem ainda um alcance muito grande. Quem não ouve um rádio parado no engarrafamento?  Ali a mensagem pode ser transmitida de uma forma rápida, em vários tipos de formato e em muitas vezes com um custo de produção e veiculação bem em conta.

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Ufa! E olha que só listei aqui alguns canais de venda, hein? Existem muito outros. Esses são os mais populares. Uma amostra que espero que sirva de inspiração para a estruturação e bom desempenho do seu negócio.

Se gostou do conteúdo, compartilhe e aproveite para conferir outras postagens do blog.

Até mais.

Seja bem- vindo. Esse é um espaço para falar sobre comunicação para negócios e compartilhar um pouco da minha experiência como publicitário e designer. Fique a vontade e boa leitura.

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Sobre o autor

Publicitário e designer gráfico, com mais de 15 anos de experiência atuando no mercado de comunicação, 10 deles como diretor de arte, redator e diretor de criação em agências de pequeno e médio porte. Hoje é consultor e ajuda empresas a encontrar soluções para os seus desafios de comunicação.

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