À media que uma empresa cresce, ganha mercado, muda seus objetivos e conquista novos nichos precisa se reposicionar, o que exige uma mudança de marca, o verdadeiro cartão de visita de qualquer organização. E de uns tempos para cá, temos visto por aí várias marcas mudando sua identidade visual. 
 
A fabricante chinesa de smashphones, Vivo, das grandes empresas, foi a que mudou mais recentemente a sua marca, objetivando refletir a inovação da empresa e seu apelo a um público global. A nova identidade visual inclui um novo logotipo, que apresenta linhas mais simples e ângulos mais marcados para refletir o espírito progressista da Vivo; uma cor exclusiva, um tom de azul mais saturado, fruto de uma pesquisa realizada para entender melhor os hábitos visuais dos consumidores e sua reação visual às imagens digitais; e uma nova fonte, que pode se adaptar sem dificuldades a diferentes idiomas e regiões do mundo. 
 
Mês passado foi a vez da CBF. Facilmente reconhecida no mundo do futebol, a forma singular do escudo foi preservada, assim como a cruz no seu centro, respeitando e valorizando a história da marca. Porém as faixas ganharam movimento e se expandem, expressando a ginga, superação e a personalidade que temos dentro de campo. Seguindo a premissa de reforçar a brasilidade, a tipografia adotada no escudo agora é composta por uma fonte desenvolvida por designers brasileiros e as cores foram valorizadas e estão mais luminosas e com maior contraste, em especial o amarelo canarinho.
 
E pra fechar em três os exemplos, no fim do ano passado (2018), o Banco Bradesco também fez pequenas mudanças em sua marca,  para que ela se transforme em algo mais contemporâneo e digital. Os “troncos” da árvore agora tem um corte em um ângulo de 30 graus,  que segundo a empresa, “reflete a confiança da instituição no Brasil”, enquanto que os traços superiores (a copa) seguem simbolizando acolhimento e proteção. Já o box ao redor da árvore foi retirado e uma nova tipografia foi introduzida à marca, com uma fonte mais moderna e minimalista, sem serifa e com a letra b em caixa baixa. A paleta de cores, que ainda é dominada pela cor vermelha, conta com novas combinações, como o degradê, possibilitando aplicações diferenciadas.
 
O que vemos em comum em todas essas mudança é a preocupação em se modernizar e se adaptar ao digital. Premissa fundamental para que essas empresas continuem como destaque e, algumas delas, líderes em seus mercados. Contextualizando com a realidade de pequenas e médias empresas aqui no Brasil, vejo essa necessidade de mudança também latente. Como já dito no início desse texto, a marca é a identidade de uma empresa, é o que a representa e tem que acompanhar todos os movimentos de mercado, seja ele da moda, da educação, das gastronomia, enfim. 
 
E você? Não sente que precisa mudar a sua marca? No próximo post vou falar da necessidade do seu negócio ter uma identidade visual estruturada. Aguarde. 
 

Seja bem- vindo. Esse é um espaço para falar sobre comunicação para negócios e compartilhar um pouco da minha experiência como publicitário e designer. Fique a vontade e boa leitura.

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Sobre o autor

Publicitário e designer gráfico, com mais de 15 anos de experiência atuando no mercado de comunicação, 10 deles como diretor de arte, redator e diretor de criação em agências de pequeno e médio porte. Hoje é consultor e ajuda empresas a encontrar soluções para os seus desafios de comunicação.

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