O digital mudou nossa percepção de mundo e de tempo. A tecnologia lançada hoje, amanhã já é obsoleta. O que te ajuda agora na execução de uma tarefa em breve será substituído por uma outra ferramenta que te proporciona uma nova experiência. Já julgamos que a TV substituiria o rádio, que a foto mataria a pintura e mais recentemente que o tablet acabaria com os livros. Seguimos vivendo na expectativa da próxima novidade, mas receiosos do que será o futuro: afinal de contas, as máquinas substituirão o homem em todas as atividades? Quais as profissões estarão extintas daqui cinco anos?
As respostas a essas perguntas fogem do controle da previsibilidade. As novas tecnologias nos tornam refém do acaso e somos obrigados a colocar em prática uma virtude inerente à natureza humana: a capacidade de mudar, de se reinventar. Muitas dessas novidades que acreditávamos que substituíram a sua versão anterior propuseram, na verdade, uma mudança de hábitos, valores e comportamentos. Aprendemos com as novas experiências e assim, instintivamente, aclamamos por mais novidades.
Diante deste cenário, a capacidade de mudar com agilidade se torna a competência do agora para o futuro. Hoje no mercado só sobrevivem as empresas que sabem se adaptar a essa velocidade de mudanças, o que implica no constante redesign de produtos, serviços, reposicionamento de marca, recriação de modelos de negócio e formas de trabalhar. Para isso, as organizações precisam estar atentas às tendências, acompanhar a evolução de comportamento do seu público, antecipar as novas demandas, estar cada vez mais próximas do consumidor.
A mesma tecnologia que impõe novos desafios também indica os caminhos a seguir. Junto com as redes sociais, surgiram ferramentas que permitem contato direto entre marcas e consumidores. A oportunidade de fazer atendimentos pró-ativos, expor a marca de diferentes formas, interagir em tempo real, realizar campanhas promocionais instantâneas, captar dados preciosos em pesquisas informais com uma agilidade incrível… e a cada dia surgem mais e mais possibilidades.
O que vejo em toda essa transformação? A importância da comunicação. Saber relacionar, apresentar a marca, ter um conceito, vender o produto certo para a necessidade certa daquele público, entender o recado que esse mesmo público dá e ter a coragem de mudar vislumbrando novas oportunidades.
Assim, pra quem tem um negócio hoje, o lema é: “Comunicar para se adaptar”. #ficaadica